sexta-feira, 17 de março de 2017

PRÓXIMO AO DIA DE SÃO JOSÉ, VOLUME DE CHUVAS EM MARÇO JÁ É MAIOR QUE O DO MESMO MÊS DE 2016

FOTO: André Costa
O volume de chuvas registrado nos 17 primeiros dias deste mês já é maior que o de todo o mês de março de 2016. De acordo com informações da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), até esta sexta-feira (17) já foram registrados 155,9 milímetros contra os 129,4mm do ano passado.





O fato registrado em março segue a tendência do mês de fevereiro, quando o volume foi três vezes maior do que o observado no mesmo período no último ano, ficando 31% acima da média, isto é, em 2017 o Ceará recebeu 155 mm, enquanto em 2016 o registrado foi de 53,2 mm.
Historicamente sendo o mês com maiores volumes de chuvas, os 155,9 milímetros de março já se configuram como o maior volume mensal desde janeiro de 2016, ou seja, quase 14 meses. Porém, é importante considerar que o Ceará não recebe precipitações intensas no segundo semestre do ano, pois a quadra chuvosa encerra-se em abril.
No intervalo de 7h desta quinta-feira (16) até as 7h desta sexta, choveu em mais de 100 cidades com destaque para Missão Velha, onde o volume observado foi de 74 milímetros. Também receberam precipitações intensas os municípios Cruz (56mm), Ibaretama (56mm) e Pires Ferreira (51mm).

quinta-feira, 16 de março de 2017

O "plano infalível" da lista fechada: De acordo com ela, o eleitor votaria não no candidato, mas no partido!


Primeiro veio a tentativa de anistiar o caixa dois. Não funcionou. Depois, bem na noite em que o país chorava a queda do avião da Chapecoense, desfiguraram o projeto das Dez Medidas contra a corrupção. Foi vetado. Agora, ressuscitaram a sempiterna reforma política – panaceia invocada em Brasília para encerrar qualquer discussão.


O novo "plano infalível" de Cebolinha de Rodrigo Maia, Eunício Oliveira e companhia para se livrar das investigações da Operação Lava Jato é uma ideia que já foi derrotada duas vezes quando levada ao Plenário da Câmara: o voto em lista fechada. De acordo com ela, o eleitor votaria não no candidato, mas no partido. Apurada a proporção de votos de cada legenda, os deputados eleitos seriam determinados pela ordem em que aparecessem numa lista estabelecida pelas lideranças partidárias antes da votação.



Tal sistema é adotado em várias democracias parlamentares (como Israel, Islândia ou Itália), mas não em outras, onde a lista partidária é aberta, e a quantidade de votos do candidato determina sua posição entre os eleitos (é o caso da Holanda, onde ontem o partido do premiê Mark Rutte venceu as eleições, ao garantir 32 cadeiras no Parlamento de 150).



A justificativa padrão para o voto em lista fechada é que ele cria um elo mais forte entre eleitores e partidos. No Brasil, é usado como argumento para reduzir a absurda fragmentação em 35 legendas, 28 delas representadas no Congresso. Mas seria bem mais razoável fazer isso extinguindo as coligações nas eleições para deputado. São elas que misturam programas antagônicos e criam situações bizarras, como o voto num deputado comunista que elege um liberal – ou vice-versa.



Em 2003, quando foi aventada pela primeira vez, a lista fechada surgiu como forma de tornar viável o financiamento público das campanhas eleitorais. “No entender dos deputados, seria impossível combinar lista aberta e financiamento público, pois não haveria como fiscalizar as centenas de candidatos que concorrem a deputado em cada estado”, escreve o cientista político Jairo Nicolau no recém-lançado Representantes de quem?, um excelente resumo das deficiências do sistema político brasileiro (escrevi sobre o livro aqui).



Depois do escândalo dos sanguessugas, em abril 2007, a proposta de lista fechada foi votada no Plenário da Câmara e derrotada por 251 votos a 182. No final de maio de 2015, no afã de promover a reforma política, o então presidente da Casa, Eduardo Cunha, levou diversas propostas a votação. Na noite confusa do dia 26, três foram derrubadas, entre elas mais uma vez a lista fechada. O resultado foi um massacre: 402 votos contra e 21 a favor.



É essencial que o Brasil promova uma reforma política para eliminar as distorções absurdas no nossos sistema de representação. O livro de Nicolau sugere mudanças simples, como o já citado fim das coligações nas eleições para deputado, a exigência de um mínimo nacional de 1,5% dos votos para um partido ter direito a assento na Câmara, tempo de TV e recursos do Fundo Partidário, além da resdistribuição periódica das cadeiras, respeitando mudanças demográficas.



Improvável que alguma dessas ideias simples e eficazes tenha sido debatida na discussão de ontem sobre reforma política entre o presidente Michel Temer, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, do Senado, Eunício Oliveira, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes (foto).



Ao levantar o tema, o objetivo de Maia e Eunício era outro. Se os partidos determinarem os candidatos nas listas, retiram do eleitor a prerrogativa de escolher quem permanecerá no Congresso. Estaria aberta, portanto, a porta para manter o foro privilegiado de investigados e acusados da Lava Jato na eleição de 2018. Eles continuariam submetidos à proverbial "lentidão" dos tribunais superiores.


Ninguém tem dúvida de que a reforma política seja urgente. Para promovê-la, porém, o Congresso precisa ter mais credibilidade – e menos conflitos de interesse.

Fonte: g1.com

quarta-feira, 15 de março de 2017

ESCOLA ALMIR PINTO REALIZA MANIFESTAÇÃO CONTRA REFORMA DA PREVIDÊNCIA E TRABALHISTA

Professores: Aldenor e Wilder

A EEM Almir Pinto mobiliza os estudantes e comunidade escolar para protestar contra as reformas trabalhistas e previdenciária proposta pelo governo Temer.
Os estudantes e professores saíram em caminhada pelas principais ruas da cidade, indo até o paço municipal, na Câmara de Vereadores de Aracoiaba-ce.



quarta-feira, 8 de março de 2017

Se a pessoa dormir depois de bater a cabeça pode não acordar?


Já diziam as avós: "Não pode deitar depois de bater a cabeça, ou não acorda mais". Parece mito, mas existe uma explicação científica para esse conselho.


"Nas primeiras duas horas são medidas reações que identificam a gravidade do trauma. Se o indivíduo dormir nesse período não é possível verificar sintomas como dificuldade visual e déficit motor, que são considerados critérios de alerta."
Gabriel Treiger, clínico-geral do hospital Americas Medical City
Bater a cabeça nem sempre é algo grave. Pode ser apenas um acidente que vai formar um galo, o que uma boa compressa com gelo resolveria, ou pode ocorrer uma concussão cerebral, uma lesão causada pelo impacto.
De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), uma concussão é um "tipo de lesão cerebral traumática causada por uma pancada, golpe ou sacudida que faz o cérebro se movimentar rapidamente para frente e para trás. Este movimento súbito pode danificar as células cerebrais criando mudanças químicas no cérebro. Em alguns casos, pode haver o rompimento de um vaso sanguíneo.
Mas não é dormir que provoca alguma piora no trauma e sim que o sono repentino pode ser um sintoma neurológico. "Uma criança que tem uma batidinha leve pode dormir, contanto que a mãe acorde depois de um tempo para ver se está tudo bem", explica Mirto Nelso Prandini, neurologista da Unifesp.

O que acontece na cabeça?

O cérebro possui artérias e veias. As artérias são vasos que levam o sangue com oxigênio por meio do bombeamento do coração. A pressão nelas é mais forte pois é impulsionada para atingir todos os órgãos. Por isso, quando uma se rompe os sintomas aparecem rapidamente. No caso de pequenas veias, os sintomas podem aparecer até semanas depois.

Mas qualquer queda é sinônimo de ficar acordado para verificar?

Para os especialistas, o sinal mais claro de que a batida requer atendimento médico é a perda da consciência. Além disso, se a pessoa passar a falar enrolado, vomitar ou não enxergar normalmente também deve ser encaminhada ao hospital.
Outra parte do corpo que precisa ser analisada é a coluna cervical. De acordo com os especialistas, a movimentação que causa um trauma craniano também pode lesar a coluna de uma forma que o paciente nem perceba. Para isso, é necessária uma avaliação médica.

quinta-feira, 2 de março de 2017

Servidor que estiver utilizando redes sociais durante expediente será punido

Choró
prefeito de Choró, Marcondes Jucá, pretende valorizar cada centavo dos contribuintes desta pequena cidade do Centro do Estado, com pouco mais de 13 mil habitantes e menos de 300 servidores municipais. Assumindo a gestão municipal no seu primeiro mandato, nestes 60 dias notou um vício prejudicial ao empenho dos funcionários, o uso excessivo das redes sociais, nos horários de expediente.

Com o olho grudado no celular o servidor não dá atenção a quem procura as repartições públicas. A população fica irritada. O rendimento do serviço também cai de produção. Por esses motivos Marcondes Jucá está estabelecendo uma regra no Município. “Quem for flagrado utilizando celular ou outro equipamento no WhatsApp e no Facebook, será suspenso do serviço”, adverte.

Conforme o prefeito, a norma, que pune com desconto no salário de até três dias, deverá começar a ser aplicada ainda este mês. Primeiro é preciso divulgar amplamente para ninguém reclamar que não foi avisado. “Fui eleito pelo meu povo para representa-lo. Farei isso, mesmo que a medida desagrade alguns. Quem for consciente vai entender”, ressaltou.
No início de fevereiroMarcondes Jucá e seus secretários doaram o primeiro salário ao Hospital Municipal Padre José Bezerra Filho. Segundo ele, não era promessa de campanha, mas o sentimento de quem realmente se importa com o serviço público e entende o sofrimento dos mais necessitados. O hospital necessitava de equipamentos para dar pelo menos um atendimento mínimo à população, havia justificado. Essa será a filosofia do seu governo, pontuou.