TEMER SEGUE A BUSCA DE UM NOVO MINISTRO PARA A JUSTIÇA
O presidente Michel Temer parece viver uma sensação de dejà vú pela dificuldade que enfrenta para nomear um ministro da Justiça. Em maio do ano passado, quando assumiu interinamente o comando do país com o afastamento de Dilma Rousseff, que enfrentava o processo de impeachment, o peemedebista bateu na porta de alguns juristas e notáveis. Entre recusas e frituras pela opinião pública, Temer escolheu Alexandre de Moraes. Não foi segredo há nove meses, que o então tucano e ex-secretário de Segurança de Geraldo Alckmin (SP) era a "terceira ou quarta opção", de Temer como confidenciou um ministro do núcleo político.
Antes de Moraes, o presidente tentou nomear o advogado Antonio Claudio Mariz, os ex-ministros do STF Nelson Jobim, Ellen Gracie e Carlos Ayres, entre outros nomes.
Esta situação se reprisa agora, após ressurgirem os nomes de Mariz e Ayres Britto, além do convite oficial e recusado pelo ex-ministro do STF Carlos Veloso para o cargo.
Se no ano passado, em meio ao desgaste da gestão de Dilma e à perspectiva de um "novo governo" Temer enfrentou dificuldades, agora, cresceu o ônus para quem aceitar comandar o Ministério da Justiça.
Recurso
A Rede Sustentabilidade entrou com um recurso contra a decisão do ministro Celso de Mello do STF que, na semana passada, manteve a nomeação de Moreira Franco (PMDB) como ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República.
Fonte: Diário do Nordeste - DN
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