A velocidade com que o vírus da doença se alastra no Estado do Ceará preocupa médicos infectologistas

A velocidade com que o vírus chikungunya (chikv) se prolifera no Estado chama atenção não só de infectologistas e gestores de saúde, como também de especialistas de outras áreas, como a reumatologia. De acordo com coordenadora de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa, Daniele Queiroz, a questão é a relativa frequência com que se torna crônica. Como a dengue, explica, a infecção pelo chikv causa febre alta de início agudo, dores fortes em músculos e articulações e na cabeça. No entanto, o chikv provoca, além da dor, inflamação nas articulações, o que não acontece com a dengue; as dores podem ser tão intensas a ponto de impedir o doente de realizar atividades rotineiras, como vestir-se ou pentear os cabelos. Médicos como Ivo Castelo Branco, relatam casos de pacientes que ainda sentem problemas nas articulações há mais de um ano. "É preciso atenção com a doença e as ações começam em casa", afirma o especialista.
FONTE: DN
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