sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

CRISE NO CURSO DE ENFERMAGEM DA UNILAB


Campus das Auroras (reprodução da Internet)

Alunos do curso de enfermagem da UNILAB/CE poderão "ficar em casa", devido o corte no número de vagas em algumas disciplinas da grade curricular do curso, temem perderem o auxílio estudantil.






A crise foi motivada pelo baixo quantitativo de professores no Instituto Ciências da Saúde (ICS).



Estudantes do curso de enfermagem estão passando por um dilema inesperado, o baixo quantitativo de docentes no curso fez a coordenação limitar o número de vagas em algumas disciplinas essenciais para a formação do enfermeiro. Isso resulta que alguns alunos, mesmo estando regular, não poderão cursar algumas disciplinas que estão prevista para o seu semestre.

Alguns alunos procuraram o ICS para mais informações, na ocasião o diretor do Instituto agendou uma reunião com os representantes de cada turma, o encontro ocorreu no dia 08 desse mês. Na oportunidade, foi explicado o motivo da redução do número de vagas nas disciplinas e sobre as tentativas que o instituto já fez para solucionar o problema, que seria a contratação de professores, que por vez não foi acatadas pela reitoria da universidade.

Por que a redução no número de vagas?
As disciplinas que sofrerão redução do número de vagas serão as que têm prática em campo de estágio, como semiologia, semiotécnica e saúde do adulto, disciplinas essenciais para a formação do profissional enfermeiro. Pois, os hospitais exigem que para realizar as práticas, tenham-se no máximo um (1) professor para cada seis (6) alunos.

Ainda preocupados com a situação, por solicitações dos alunos, o Centro Acadêmico de Enfermagem procurou,  a Pró-reitoria de Graduação (Prograd) para saber sobre quais critérios seriam utilizados para a escolha dos alunos para fazer as disciplinas que tiveram limitada o número de vagas. Também, foi marcado um encontro que aconteceu nesta quinta dia 11. Na oportunidade foi esclarecido que o critério a ser utilizado será segundo a resolução N° 030/2013 de 25 de novembro de 2013, na qual normatiza os procedimentos relativos à matrículas dos estudantes dos cursos de graduação da Universidade.

No artigo 13 da resolução aponta que o primeiro critério, quanto a preferência no preenchimentos de vagas em disciplinas, são dos estudantes nivelados, ou seja, para aqueles estudantes cuja a disciplina pertence ao semestre que o aluno está a cursa.

No entanto, acontecerá que os alunos mesmo estando aptos a cursar a disciplina, o número de vagas não será suficientes, em outras palavras, o aluno mesmo tendo por direito cursar determinada disciplina serão impedido. Nesse caso, ainda segundo a normativa, o critério a ser usado será o Índice de Desempenho do Aluno (IDE), o IDE é calculado por uma  média ponderada que utiliza diversos fatores, como notas obtida pelo estudante e o número de reprovação. Resumindo, excepcionalmente, nessa situação, somente os alunos com melhores índices conseguirão cursar as disciplinas em questão.

Além do fato de que alguns alunos, mesmo estando regulares, atrasaram a conclusão do curso, tem-se uma outra preocupação que vem tirando o sono dos estudantes: O risco de perder o auxílio estudantil. Por se tratar de um curso integral(dia todo), torna-se impossível os estudantes se manter financeiramente sem a ajuda desse auxílio.

Esse temor é pelo fato de que, o órgão fiscalizador dos auxílios exige que os estudantes cumpram uma determinada carga horária da grade curricular que é para os estudantes cumprir dentro de cada semestre letivo.

Alguns estudantes do curso já se movimentam para protocolar denúncia no Ministério Público para que seja garantido o direito de cursar as disciplinas que estão prevista dentro grade curricular do curso para o semestre letivo correspondente, uma vez que, subentende-se que a Universidade a partir do momento que se admite uma quantidade x de alunos, a mesma assume o compromisso que esses x alunos, estando em situação regular, conclua o curso dentro no período previsto e de acordo com o cronograma do curso.


PS.:

A nossa equipe procurou, via e-mail, a coordenação e a direção do curso para mais esclarecimentos, mas até o momento desta publicação ainda não obtivemos um retorno. Assim que tivermos uma resposta iremos acrescentar nessa reportagem.


             ERRATA DA MATÉRIA:               

A direção do Instituto ICS da unilab nos fez alguns esclarecimentos sobre a matéria publicada, segue na íntegra:


"Estamos em um momento difícil na quantidade de docentes para o curso de Enfermagem. Ressalto que no início da UNILAB foi realizado um cálculo da relação aluno/professor e o nosso curso ficaria com 22 vagas nessas relação. Hoje temos em média 27 docentes ativos em sala de aula (contando docentes das matérias iniciais e das específicas - que necessariamente tem que ser enfermeiro(a)). Desse total temos 17 enfermeiros para realizar todas as práticas (seja em laboratório ou instituições de saúde). Há uma resolução do Conselho Federal de Enfermagem (371/2010, revogada em 2013) que delibera o quantitativo de alunos por enfermeiro em campo de prática, essa relação leva em consideração a complexidade do paciente assistido. Em cuidados intermediários, essa relação é 8 alunos para um docente e 6 alunos para um docentes em cuidados críticos. Na prática, as instituições de saúde usam a relação de seis para um docente, tendo em vista o risco de infecção e a segurança do paciente.

Quero corrigir que a Reitoria e Prograd teve resposta com a contratação de professores visitantes (02), porém não atendendo a realidade do curso. Estamos juntando esforços para diminuir qualquer prejuízo para os alunos, contudo estamos em uma situação crítica que só mais docentes poderia resolver a demanda.

A disposição para esclarecimentos."

Nota:

A nossa equipe agradece a preocupação do instituto em nos esclarecer as informações, em um ato de transparência e atenciosidade.



A Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afrobrasileira (UNILAB), fez parte do projeto piloto de interiorização do ensino superior da gestão do então presidente Luís Inácio Lula da Silva, a universidade é conhecida nacionalmente por receber estudantes dos países lusófonos

sábado, 19 de agosto de 2017

REPORTAGEM TENDENCIOSA DA FOLHA DE S. PAULO IRRITAM ESTUDANTES DA UNILAB

Nessa sexta-feira, 18 de agosto, uma notícia publicada pelo Jornal Folha de São Paulo (veja aqui) causou um desconforto entre os estudantes da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afrobrasileira, Unilab.

Motivo da revolta:

Intitulada na reportagem como a "Universidade do Lula" (que porventura é motivo de orgulho entre os estudantes da universidade), a mesma tenta mostrar uma imagem da instituição que não condiz com a realidade, mesmo em crise. Tentando, assim, demonstrar que o projeto de uma universidade internacional do ex-presidente Lula  não funcionou.

O que mais irritou os estudantes foi a imagem (abaixo) usada na reportagem, dando a entender que aquele prédio seja onde funciona a universidade. Onde, na verdade, se trata de uma construção das residências universitárias, sendo que as obras, atualmente, se encontram paradas.



Fonte: http://f.i.uol.com.br/folha/cotidiano/images/17229355.jpeg


Sim, a universidade assim como todos os órgão públicos e privados do país está passando por um momento de crise. O nosso objetivo aqui, é desmitificar a imagem construída sobre a universidade, que outrora, apresenta uma estrutura melhor que muitas universidade aqui do Estado. Seguindo o movimento #UnilabDeVerdade, resolvemos mostrar algumas fotos da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afrobrasileira, a "UNIVERSIDADE DO LULA".

Campus dos Palmares

Campus das Auroras

Bloco I, Campus dos Palmares

Campus da Liberdade

Ex-presidente Lula 

Campus das Auroras

Campus da Liberdade

Pátio, Campus da Liberdade

 Campus dos Malês, São Francisco do Conde (BAHIA)
 Campus dos Malês, São Francisco do Conde (BAHIA)
Campus das Auroras

Fonte: Imagens retiradas da internet.


Veja mais sobre os índices de qualidade da Unilab:
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domingo, 13 de agosto de 2017

Ceará é o 5º estado brasileiro que mais importou sêmen


Ceará e Bahia são os estados do Nordeste que mais importaram sêmen entre os anos de 2014 e 2016. Ambos ocupam a 5ª posição no Páis. De acordo com dados do 1° Relatório de Importação de Amostras Seminais para uso em Reprodução Humana Assistida, produzido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), eles receberam 30 amostras seminais cada.

Resultado de imagem para semenConforme o estudo, as solicitações e consequentes anuências de importação de amostras de sêmen aumentaram significativamente - mais de 2.500%, de 2011 a 2016.
O estado de São Paulo importou a maioria das amostras, 657 (65%) no total, seguido pelo Rio de Janeiro com 122 importações – 12%. Além de CE e BA, os nordestinos Pernambuco e Alagoas também solicitaram amostras, sendo três e 1, respectivamente.


Fonte: Diário do Nordeste

sexta-feira, 17 de março de 2017

PRÓXIMO AO DIA DE SÃO JOSÉ, VOLUME DE CHUVAS EM MARÇO JÁ É MAIOR QUE O DO MESMO MÊS DE 2016

FOTO: André Costa
O volume de chuvas registrado nos 17 primeiros dias deste mês já é maior que o de todo o mês de março de 2016. De acordo com informações da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), até esta sexta-feira (17) já foram registrados 155,9 milímetros contra os 129,4mm do ano passado.





O fato registrado em março segue a tendência do mês de fevereiro, quando o volume foi três vezes maior do que o observado no mesmo período no último ano, ficando 31% acima da média, isto é, em 2017 o Ceará recebeu 155 mm, enquanto em 2016 o registrado foi de 53,2 mm.
Historicamente sendo o mês com maiores volumes de chuvas, os 155,9 milímetros de março já se configuram como o maior volume mensal desde janeiro de 2016, ou seja, quase 14 meses. Porém, é importante considerar que o Ceará não recebe precipitações intensas no segundo semestre do ano, pois a quadra chuvosa encerra-se em abril.
No intervalo de 7h desta quinta-feira (16) até as 7h desta sexta, choveu em mais de 100 cidades com destaque para Missão Velha, onde o volume observado foi de 74 milímetros. Também receberam precipitações intensas os municípios Cruz (56mm), Ibaretama (56mm) e Pires Ferreira (51mm).

quinta-feira, 16 de março de 2017

O "plano infalível" da lista fechada: De acordo com ela, o eleitor votaria não no candidato, mas no partido!


Primeiro veio a tentativa de anistiar o caixa dois. Não funcionou. Depois, bem na noite em que o país chorava a queda do avião da Chapecoense, desfiguraram o projeto das Dez Medidas contra a corrupção. Foi vetado. Agora, ressuscitaram a sempiterna reforma política – panaceia invocada em Brasília para encerrar qualquer discussão.


O novo "plano infalível" de Cebolinha de Rodrigo Maia, Eunício Oliveira e companhia para se livrar das investigações da Operação Lava Jato é uma ideia que já foi derrotada duas vezes quando levada ao Plenário da Câmara: o voto em lista fechada. De acordo com ela, o eleitor votaria não no candidato, mas no partido. Apurada a proporção de votos de cada legenda, os deputados eleitos seriam determinados pela ordem em que aparecessem numa lista estabelecida pelas lideranças partidárias antes da votação.



Tal sistema é adotado em várias democracias parlamentares (como Israel, Islândia ou Itália), mas não em outras, onde a lista partidária é aberta, e a quantidade de votos do candidato determina sua posição entre os eleitos (é o caso da Holanda, onde ontem o partido do premiê Mark Rutte venceu as eleições, ao garantir 32 cadeiras no Parlamento de 150).



A justificativa padrão para o voto em lista fechada é que ele cria um elo mais forte entre eleitores e partidos. No Brasil, é usado como argumento para reduzir a absurda fragmentação em 35 legendas, 28 delas representadas no Congresso. Mas seria bem mais razoável fazer isso extinguindo as coligações nas eleições para deputado. São elas que misturam programas antagônicos e criam situações bizarras, como o voto num deputado comunista que elege um liberal – ou vice-versa.



Em 2003, quando foi aventada pela primeira vez, a lista fechada surgiu como forma de tornar viável o financiamento público das campanhas eleitorais. “No entender dos deputados, seria impossível combinar lista aberta e financiamento público, pois não haveria como fiscalizar as centenas de candidatos que concorrem a deputado em cada estado”, escreve o cientista político Jairo Nicolau no recém-lançado Representantes de quem?, um excelente resumo das deficiências do sistema político brasileiro (escrevi sobre o livro aqui).



Depois do escândalo dos sanguessugas, em abril 2007, a proposta de lista fechada foi votada no Plenário da Câmara e derrotada por 251 votos a 182. No final de maio de 2015, no afã de promover a reforma política, o então presidente da Casa, Eduardo Cunha, levou diversas propostas a votação. Na noite confusa do dia 26, três foram derrubadas, entre elas mais uma vez a lista fechada. O resultado foi um massacre: 402 votos contra e 21 a favor.



É essencial que o Brasil promova uma reforma política para eliminar as distorções absurdas no nossos sistema de representação. O livro de Nicolau sugere mudanças simples, como o já citado fim das coligações nas eleições para deputado, a exigência de um mínimo nacional de 1,5% dos votos para um partido ter direito a assento na Câmara, tempo de TV e recursos do Fundo Partidário, além da resdistribuição periódica das cadeiras, respeitando mudanças demográficas.



Improvável que alguma dessas ideias simples e eficazes tenha sido debatida na discussão de ontem sobre reforma política entre o presidente Michel Temer, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, do Senado, Eunício Oliveira, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes (foto).



Ao levantar o tema, o objetivo de Maia e Eunício era outro. Se os partidos determinarem os candidatos nas listas, retiram do eleitor a prerrogativa de escolher quem permanecerá no Congresso. Estaria aberta, portanto, a porta para manter o foro privilegiado de investigados e acusados da Lava Jato na eleição de 2018. Eles continuariam submetidos à proverbial "lentidão" dos tribunais superiores.


Ninguém tem dúvida de que a reforma política seja urgente. Para promovê-la, porém, o Congresso precisa ter mais credibilidade – e menos conflitos de interesse.

Fonte: g1.com

quarta-feira, 15 de março de 2017

ESCOLA ALMIR PINTO REALIZA MANIFESTAÇÃO CONTRA REFORMA DA PREVIDÊNCIA E TRABALHISTA

Professores: Aldenor e Wilder

A EEM Almir Pinto mobiliza os estudantes e comunidade escolar para protestar contra as reformas trabalhistas e previdenciária proposta pelo governo Temer.
Os estudantes e professores saíram em caminhada pelas principais ruas da cidade, indo até o paço municipal, na Câmara de Vereadores de Aracoiaba-ce.



quarta-feira, 8 de março de 2017

Se a pessoa dormir depois de bater a cabeça pode não acordar?


Já diziam as avós: "Não pode deitar depois de bater a cabeça, ou não acorda mais". Parece mito, mas existe uma explicação científica para esse conselho.


"Nas primeiras duas horas são medidas reações que identificam a gravidade do trauma. Se o indivíduo dormir nesse período não é possível verificar sintomas como dificuldade visual e déficit motor, que são considerados critérios de alerta."
Gabriel Treiger, clínico-geral do hospital Americas Medical City
Bater a cabeça nem sempre é algo grave. Pode ser apenas um acidente que vai formar um galo, o que uma boa compressa com gelo resolveria, ou pode ocorrer uma concussão cerebral, uma lesão causada pelo impacto.
De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), uma concussão é um "tipo de lesão cerebral traumática causada por uma pancada, golpe ou sacudida que faz o cérebro se movimentar rapidamente para frente e para trás. Este movimento súbito pode danificar as células cerebrais criando mudanças químicas no cérebro. Em alguns casos, pode haver o rompimento de um vaso sanguíneo.
Mas não é dormir que provoca alguma piora no trauma e sim que o sono repentino pode ser um sintoma neurológico. "Uma criança que tem uma batidinha leve pode dormir, contanto que a mãe acorde depois de um tempo para ver se está tudo bem", explica Mirto Nelso Prandini, neurologista da Unifesp.

O que acontece na cabeça?

O cérebro possui artérias e veias. As artérias são vasos que levam o sangue com oxigênio por meio do bombeamento do coração. A pressão nelas é mais forte pois é impulsionada para atingir todos os órgãos. Por isso, quando uma se rompe os sintomas aparecem rapidamente. No caso de pequenas veias, os sintomas podem aparecer até semanas depois.

Mas qualquer queda é sinônimo de ficar acordado para verificar?

Para os especialistas, o sinal mais claro de que a batida requer atendimento médico é a perda da consciência. Além disso, se a pessoa passar a falar enrolado, vomitar ou não enxergar normalmente também deve ser encaminhada ao hospital.
Outra parte do corpo que precisa ser analisada é a coluna cervical. De acordo com os especialistas, a movimentação que causa um trauma craniano também pode lesar a coluna de uma forma que o paciente nem perceba. Para isso, é necessária uma avaliação médica.